Finalizando esta publicação sobre EXORCISMO, hoje vou falar sobre as manifestações do demônio e o EXORCISMO para algumas Religiões, que encaram de forma diversa a realidade do indivíduo possuído e a maneira para se buscar sua libertação.
CATÓLICOS – Satanás, líder da rebelião dos anjos contra Deus, é a encarnação do mal que existirá até o fim dos tempos, e contra o qual os Cristãos devem estar sempre vigilantes. Há sinais que distinguem os endemoniados, mas todavia a Igreja recomenda que se recorra à avaliação de psiquiatras e psicólogos, para que se possa evitar confusões com casos de histeria e esquizofrenia, que devem ser tratados clinicamente. Para que se recorra ao EXORCISMO tais situações deverão ser afastadas e o ritual deverá ter a permissão episcopal e ser realizado por Sacerdote experiente.
ANGLICANOS – o demônio pode ser combatido em orações, hinos e leituras da Bíblia, mas não existe uma cerimônia específica de EXORCISMO. Para os Anglicanos os casos de possessão que exijam tal ritual são muito raros. Quando ocorrem tais situações, o indivíduo possuído é “tratado” num grupo de orações, que lhe recomenda jejum, abstinência sexual e adoração a Deus.
EVANGÉLICOS NEOPENTECOSTAIS – acreditam que todos os males são causados pelo demônio. Explicam que há tipos de possessão que estragam a vida amorosa, provocam miséria, perturbam a famílila. Nos cultos evangélicos, os endemoniados são conduzidos ao altar e lá o Pastor grita com Satanás e exige que abandone o corpo do indivíduo em nome de Jesus. Não há uma avaliação médica nos casos de possessão, sendo sempre assim considerados e tratados durante os cultos.
Nessas considerações acima delineadas, não há críticas nem opiniões, apenas relatos de posturas adotadas pelas Religiões citadas, ante o fenômeno da possessão e as formas de EXORCISMO por elas adotadas.
A REALIDADE DO MALIGNO
É o título de um livro publicado em 1987, que detalha o caso de uma mulher, possessa, mãe de 4 filhos, continuamente atormentada até o limite de suas forças. Seu único alívio advinha de Sacerdotes que se compadeciam de seu estado, lhe ministravam os Sacramentos e recitavam o EXORCISMO. Desde os 14 anos de idade era atormentada por pavorosos estados de angústia e períodos de insônia total. Quando depois de rigorosos tratamentos, os médicos lhe deram alta, mesmo utilizando os mais modernos métodos de psiquiatria, considerando-a um caso inexplicável, um conhecido Exorcista comprovou sua possessão de modo inquestionável.
O livro assim se coloca como: “um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenação.”
Com essa citação do livro A REALIDADE DO MALIGNO, termino essa terceira parte da publicação sobre EXORCISMO. É um tema pesado, que muitos preferem não discorrer, outros nem se detêm na leitura, mas que é real, e existe desde o início dos tempos. A eterna luta do BEM contra o MAL começa no nosso âmago e toma proporções inimagináveis, mas o que importa saber é que o AMOR CRÍSTICO é maior do que todo o caos, pois se imolou para ofertar ao homem a eternidade!