Hoje eu vou falar um pouco das minhas VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS com o Plano Espiritual. Tenho postado sobre estes temas ligados ao Esoterismo, buscando dar um relato fidedigno para ilustrar os amigos da TRILOGIA INCA, e creio que podemos criar uma mesa redonda de experiências neste mundo paralelo, que nos envolve e nos ajuda a crescer dentro dos Carmas individuais ou coletivos de cada um.
Sempre fui muito curiosa com o Oculto, embora criada em uma família extremamente Católica, Apostólica, Romana, tendo feito minha Primeira Eucaristia aos 6 anos de idade. Minha avó materna era muito mística, embora não admitisse, sempre falando sobre sortistas e adivinhos. Isto pode ter despertado minha curiosidade sobre o tema, mas jamais poderia ser a causa de toda as minhas EXPERIÊNCIAS com o Espiritismo.
Aos 12 anos de idade, com minha mãe grávida de uma menina, eu tive um sonho sobre um provável desfecho perigoso naquele parto e reportei à minha genitora, que extremamente rígida me proibiu de falar assuntos que não eram permitidos à “crianças da minha idade”. Tudo ocorreu como no meu sonho: minha mão quase morreu do parto, teve placenta prévia e o médico não conheceu o problema; minha irmanzinha faleceu no parto, por asfixia. E a palavra chave do meu sonho foi “placenta prévia”! No sonho eu vi minha mãe chorando e um outro médico contando o ocorrido: isto também aconteceu, com detalhes de roupa, consultório e palavras do médico. O resultado: fui mandada à Igreja confessar à um padre o meu sonho e rezar várias Orações como penitência de algo que eu não dei origem! Mais tarde, já trabalhando como Médium em um Centro de Umbanda Mista em Belo Horizonte/MG, tive a emoção e a felicidade de poder trabalhar com Mariazinha (foi o nome que lhe deram em Batismo feito na sala de parto) na linha de Cosme e Damião.
Já na minha puberdade, estudando em Colégios Católicos, buscava colegas que gostassem de falar sobre “fantasmas”, de fazer as famosas “Provas de Santo Antônio”, e também da famosa “prova do Copo”, nome vulgar dado ao antigo Tabuleiro de Ouija.
Nessas reuniões escondidas das mães, sob pretexto de estudos, vivenciávamos situações inusitadas, de reais aparições e mediunismos também, onde perguntas improváveis de serem conhecidas eram respondidas por “Espíritos do Copo”, como pensávamos em nossa “santa ignorância” sobre tão perigosa prática.
Assim cresci, entre reuniões com amigas curiosas sobre o Oculto, em consultas com Cartomantes pouco entendidas de leituras de cartas, mas comerciantes natas; Ciganas sortistas, que mais tiravam o dinheiro das incautas jovens, que apenas queriam saber sobre namoros complicados. Mas creio eu, toda essa odisseia fez parte de um aprendizado e uma preparação para a minha vida espiritual.
Já na Faculdade de Direito, em Porto Alegre, minha cidade natal, conheci uma aluna mais velha e mais adiantada do que eu, que era descendente de Ciganos, e que tinha um sério defeito na coluna vertebral: era corcunda. Eram uma pessoa que emanava energia e mistério. Ficamos amigas e, com ela pude realizar verdadeiramente a “Prova do Copo”, numa mesa preparada, em ambiente energizado, onde um Espírito muito meu conhecido me falou de fatos incontestes sobre o meu passado. Não tocávamos o copo, ele deslizava sob nossas mãos e respondia as perguntas sem nenhuma falha. Foi uma VIVÊNCIA eletrizante! Essa Cigana tinha vidência e podia ver nos ombros de meu pai que era seu professor na Faculdade, a figura de uma criança que era um Espírito Protetor da Família e, sua vida tão breve foi um carma reencarnatório para poder desempenhar este papel de Guardiã familiar – minha irmãzinha Mariazinha!
Tudo que foi dito naquela sessão aconteceu comigo nos anos que se sucederam!
Bem amigos da TRILOGIA INCA, vou terminando por hoje pois as minhas VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS com o Mundo Espiritual são muitas e quero dar espaço para que possamos compartilhar dessas incursões ao Oculto. Deixo portanto o convite para quem quiser nos contar sobre seus momentos. Sejam bem vindos!