Hoje amigos da TRILOGIA INCA, vamos abordar um tema polêmico, a REENCARNAÇÃO, que para muitos não passa de “histórias da carochinha”, para outros um fato inconteste por experiências vividas e para uma grande parte, onde eu me incluo, uma jornada da alma em busca do aprimoramento.
REENCARNAÇÃO
Mesmo com os estudos científicos que não encontram embasamento em suas pesquisas, muitos cientistas tiveram que repensar suas conclusões ante evidências de casos que tentaremos reproduzir e apontar os nomes dos protagonistas de histórias muito intrigantes sobre a REENCARNAÇÃO.
Se para muitos a REENCARNAÇÃO não passa de uma hipótese, podemos aceitar que são pessoas racionais, mas não é por isso que ela não deve ser estudada, eis que os estudos sobre as mais diversas explicações sobre a vida são a chave para o conhecimento real. A grande pergunta a ser feita é: será que a alma existe? Será que o conhecimento que ela armazena é eterno?
– PRIMEIRA EVIDÊNCIA:
Ian Stevenson era um Professor da Universidade de Virginia que estudava REENCARNAÇÃO, e em 1993 publicou um estudo que mostrava diversas marcas de nascença bastante incomuns para crianças. Um dos casos era de uma criança turca, que lembrava da vida de um homem morto por uma espingarda. Essa criança nasceu com deformidades no rosto chamadas de Microtia Unilateral e Microsomia Hemifacial, que só atingem 1 a cada 6000 e 3.500 bebês respectivamente, e no caso relatado, as marcas pareciam bastante como ferimentos de uma espingarda.
– SEGUNDA EVIDÊNCIA:
Brian Weiss, Diretor do Departamento de Psiquiatria no Hospital Mt. Sinai em Miami, afirma que sua curiosidade sobre a REENCARNAÇÃO começou quando um paciente realizou uma regressão espontânea à vida anterior em seu consultório, durante seu tratamento. Ficou tão impressionado que começou a estudar sobre o tema considerado “esotérico” pela comunidade científica, mas que passou a defender firmemente.
Em seu livro “Messages from the Masters: Tapping into the Power of Love”, o médico relata vários casos, como o de Diane, enfermeira que numa regressão viu-se como uma colonizadora americana e, em uma cena onde fugia, com seu bebê para esconder-se dos indígenas. O menino tinha uma marca em formato de lua crescente no ombro direito e chorava assustado. Para fazê-lo calar-se, a mulher colocou a mão em sua boca, mas com o nervosismo, acabou sufocando-o.
Meses depois a enfermeira Diane começou a trocar relatos com outro paciente que tinha asma e uma marca em formato de lua crescente no ombro direito, e com o qual ela sentia uma enorme conexão. Ela acabou se casando com ele.
TERCEIRA EVIDÊNCIA:
Outro caso relatado pelo site “www.fatos desconhecidos.com.br”, é o do menino Taranjit Singh, que com apenas 6 anos, afirmava desde os 2 anos que seu nome era Satnam Singh e que havia nascido em outro vilarejo a 60 km distante do seu.
Taranjit afirmava ser um estudante do nono ano e que seu pai se chamava Jeet Singh e teria morrido numa colisão com um piloto de lambreta enquanto dirigia uma bicicleta, em 10/12/1992. Ele deu detalhes do acidente onde morreu como Satnam Singh, como o fato de ter 30 Rúpias no bolso e que os livros que carregava ficaram molhados por seu sangue.
Indo ao tal vilarejo e investigando a procedência dos fatos, o pai do garoto, Ranjit, descobriu ser verdadeira a história e a família do garoto falecido confirmou o detalhe das Rúpias e dos livros manchados de sangue.
Para confirmar a veracidade da história um cientista forense chamado Vikram Raj Chauhar decidiu analisar a caligrafia do garoto com anotações feitas pelo espírito que ele seria, e, ainda que Taranjit Singh não estivesse acostumado a escrever, as assinaturas e a caligrafia eram praticamente idênticas. E, assim como a impressão digital, a caligrafia é algo praticamente impossível de se copiar.
QUARTA EVIDÊNCIA:
No livro “Your Past Lives and The Healing Process”, o Psiquiatra Adrian Finkelstein conta o caso de Robin Hull, que frequentemente falava numa linguagem que sua mãe não entendia, e que mais tarde foi compreendido como tibetano por um professor asiático.
Quando questionado, Robin afirmava ter aprendido aquela língua em uma escola, em um Monastério, que havia frequentado por diversos anos: mas Robin nem mesmo havia ido à escola.
Com as descrições do garoto descobriram que o local do qual ele se lembrava era o das Montanhas Kulun, para onde o professor foi, para conhecer as origens das lembranças do garoto.
– REENCARNAÇÃO À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA:
REENCARNAÇÃO é o processo pelo qual o Espírito, estruturando um corpo físico, retorna periodicamente, ao polissistema material, processo esse que ao proporcionar novas vivências, oferece ao Espírito REENCARNANTE a oportunidade de evoluir.
Apesar do processo REENCARNATÓRIO obedecer a princípios de identidade e freqüência, ou seja o Espírito retorna em um determinado continente, país, região, pode acontecer a REENCARNAÇÃO ocorra em situações totalmente diversas.
O Espírito realiza a REENCARNAÇÃO conscientemente, traçando seu próprio plano geral para a nova vida que está se iniciando. De acordo com suas dificuldades ele será auxiliado por Espíritos afins, até no planejamento de sua nova passagem pelo polissistema material.
É importante ressaltar que entre uma REENCARNAÇÃO e outra, o Espírito continua trabalhando, aprendendo, evoluindo, de forma que ele não retorna ao vaso físico no mesmo estágio em que desencarnou.
Podemos ressaltar que a Doutrina Espírita atualmente trabalha com a hipótese de que o processo REENCARNATÓRIO envolve os quatro conceitos:missão, provação, expiação e carma. Mas devemos entender que os processos apresentam facetas destes quatro conceitos, mas que algumas REENCARNAÇÕES podem apresentar o predomínio de algumas dessas características. Isso devemos entender como conseqüência da lei de causa e efeito e das condições de equilíbrio e harmonia do Espírito.
– Missão = é a situação na qual o Espírito REENCARNANTE aplica conhecimentos internalizados a favor de uma pessoa ou de um grupo de sua convivência;
– Provação = é a situação na qual o conhecimento em processo de acomodação e internalização deve ser vivenciado; o Espírito é desafiado ao limite de seu conhecimento;
-Expiação = não se refere à aplicação de um conhecimento, mas a uma conseqüência de um conhecimento aplicado, e que provocou resultados difíceis, penosos, que o seu causador deverá enfrentar;
– Carma = para o Espiritismo, caracteriza a situação na qual o Espírito está enfrentando as conseqüências de seus atos que lhe causaram um desequilíbrio violento tanto em quantidade como em qualidade, e que deverá gastar toda uma encarnação ou mais de uma, para recuperar o seu equilíbrio.
Mas é mister ressaltar que a REENCARNAÇÃO não serve para explicar tragédias e desgraças, não serve para esconder a ignorância, não serve de desculpa ao imobilismo, como não serve para consolar situações que deveriam ser modificadas e não o são; não serve par destacar o passado e paralisar o presente.
Finalizando, podemos entender a REENCARNAÇÃO como oportunidade de aprendizado, de se aplicar os conhecimentos em prol de superar as limitações através das várias vivências no polissistema material, é a afirmação da unidade e da continuidade da vida.
Este levantamento foi embasado nas publicações da SBEE, Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas.
Como sempre, finalizo minhas postagens com uma passagem de minha vida relacionada com o assunto que etá sendo tratado e, neste caso vou falar de uma passagem com meu filho Jacques: tinha ele 2 anos de idade e estávamos vendo na televisão o programa sobre o Xingu. Era uma festa na aldeia e os índios estavam dançando e cantando em sua linguagem nativa. Meu filho levantou e começou a dançar como os índios e a cantar no mesmo dialeto, girando como estavam os nativos na aldeia, estava com os olhinhos fechados e em transe.
Eu gritei o seu nome várias vezes e ele caiu no tapete, como e tivesse acordado repentinamente. Começou a chorar e eu me dei conta do perigo de retirar uma pessoa abruptamente do transe mediúnico, mas era o meu filho tão pequeno que eu esqueci dos meus ensinamentos e experiência nos trabalhos espirituais.
Ele não lembrava de nada e eu realmente presenciei um momento real de lembranças REENCARNATÓRIAS com meu filho, e posso dizer, foi uma experiência muito forte! Depois disso, ele passou a relatar várias passagens na aldeia indígena onde ele dizia viver, e quando criança, seus olhos muito negros eram iguais ao de um curumim!