Boa tarde amigos da TRIOGIA INCA, hoje vamos dar um mergulho nas tradições e religiosidade dos Egípcios, principalmente no que se referia ao preparo do corpo para a grande viagem e sua recepção por ANÚBIS – o Deus da Morte.
ANÚBIS
Também conhecido como ANUPO pelos Gregos, era o Deus Egípcio dos Mortos e Moribundos, era sempre representado com uma cabeça de Chacal. A menção mais antiga à ANÚBIS está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, sendo sempre associado com o enterro do Faraó.
ANÚBIS era o Deus dos Mortos, da Mumificação e do Submundo e também o Guardião dos Túmulos e Juiz dos Mortos, e na crença dosEgípcios, se um corpo não era devidamente preparado e mumificado conforme as indicações usuais, seria então devorado pelo Deus Chacal. O ritual de embalsamamento é creditado à ANÚBIS, bem como sempre foi associado à mumificação, pois os seguidores da antiga religíão Egípcia, acreditavam que o Deus Chacal presidia as seções preparação dos corpos por ser o detentor e guardião de tais técnicas.
ANÚBIS era filho de OSÍRIS e NÉFTIS, tendo sido criado por ÍSIS, de quem foi acompanhante e guardião. Estava destinado a guardar os Deuses, da mesma forma que os cães guardam os homens.
ANÚBIS era representado por um Chacal deitado ou ainda por um Homem com Cabeça de Chacal, sendo considerado o Embalsamador Divino e o responsável pelo Julgamento dos Mortos no além-túmulo.
No ritual do julgamento ANÚBIS introduzia o defunto, que usava uma veste de linho, em uma grande sala onde estavam presentes todos os Deuses, que eram saudados pelo morto. Neste momento, o defunto fazia uma grande declaração em sua defesa, alegando ter vivido dentro dos padrões de retidão e caráter.
No momento da declaração do morto, ANÚBIS ajoelhava-se diante de uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma as mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração do finado era colocado num dos pratos e no outro, uma Pena que era o símbolo da Deusa MAAT, a Deusa da Verdade, esposa de ANÚBIS. O coração humano era considerado pelos Egípcios como a sede da consciência.
Neste momento, se a balança perdesse o equilíbrio, e o coração do morto pesasse mais que a Pena da Deusa MAAT, o terrível Monstro AMMUT, o devorador dos mortos, cujo corpo era compsto por partes híbridas de leão, hipopótamo e crocodilo, o comeria.
Caso o coração do defunto tivesse o mesmo peso da Pena da Deusa Maat, este seria bem-vindo ao além-túmulo, e se houvesse um desvio leve na balança, a alma poderia voltar ao corpo para uma nova vida.
O papel funerário de ANÚBIS era muito importante para os Egípcios, que acreditavam que o coração do morto era entregue ao Deus Chacal, que realizava todo o cerimonial acima descrito, pesando o órgão na balança, juntamente com a Pena da Deusa MAAT.
A jornada final do defunto após esta cerimônia era atravessar com ANÚBIS o Rio Nilo para ir ao encontro de OSÍRIS, no mundo dos mortos, para viver a “vida depois da morte”.
As cidades dedicadas à ANÚBIS eram conhecidas pelo grande número de múmias e também por cemitérios inteiros de cães.
Bem amigos da TRILOGIA INCA, eu sempre tive uma predileção especial pela religiosidade Egípcia, seu conteúdo e suas diretrizes. A crença no depois, na vida além do túmulo, legou ao mundo moderno a base de todas as filosofias e crenças na continuidade da jornada interrompida pela morte física, em um plano energético, mas com as premissas plasmadas na alma imortal!
Muito boa a história, deu até vontade de tattuar esse famoso “Deus Chacal”
CurtirCurtir