Hoje amigos da TRILOGIA INCA vamos voar em viagem interestelar até a ESTRELA SIRIUS, localizada na Constelação do Cão Maior, “Big Dog” como é também conhecida. O que a faz tão especial? Será porque é vinte vezes maior do que o Sol, sendo duas vezes mais massiva? Ou talvez porque seja a “casa da humanidade”  e de “grandes Mestres”, sendo a verdadeira luz que brilha no Oriente!

SIRIUS

Achados arqueológicos de antigas civilizações demonstram que SIRIUS foi de suma importância na Astronomia, Mitologia e também no Ocultismo. Escolas Místicas a consideram o “sol por trás do sol”, e portanto a verdadeira fonte de potência do nosso  sol, podendo concluir que se o calor do nosso sol continua vivo no mundo físico, SIRIUS é imantada para manter vivo o mundo Espiritual. Vamos falar um pouquinho sobre cada civilização antiga que demonstraram através de seus legados a importância de SIRIUS   em sua trajetória ate os dias de hoje.

– EGITO: Para os Egípcios SIRIUS era considerada a estrela mais importante no céu. Foi reverenciada como Sothis sendo associada com Ísis, a deusa mãe da mitologia Egípcia. Era o feminino na trilogia com Osíris e Hórus, o filho. Anúbis, o cabeça de cão deus da morte, tinha óbvia conexão com a Estrela do Cão, e Thoth-Hermes, o grande mestre da humanidade foi esotericamente relacionado com a estrela SIRIUS.

Sabe-se, também, que o sistema de calendário Egípcio baseava-se no nascer helíaco de SIRIUS, que ocorria pouco antes da derrama do Nilo durante o verão. Outro dado místico intrigante é a grande Pirâmide de Gizé, que foi construída em perfeito alinhamento com as estrelas e especialmente com SIRIUS, e sua luz era usada em grandes Rituais Egípcios. As recentes descoberta dos “poços de ar” dentro da Pirâmide de Gizé, levaram os estudiosos a confirmar mais ainda sobre a importância desta estrela dentro da pirâmide.

– TRIBO DOGON E ATLÂNTIDA:

Em 1971 o norte-americano Robert Temple, em seu livro “O Mistério de SIRIUS”, afirmou que os Dogons, antiga tribo africana do Mali, sabia detalhes sobre o sistema binário da estrela, o que seria impossível sem a ajuda de um telescópio, o que eles jamais tiveram acesso ou souberam o que seria. Esses africanos se diziam descendentes de uma raça de anfíbios que eram habitantes de um planeta circulando SIRIUS. A mitologia Dogon é muito semelhante as de outras civilizações como os Sumérios, Egípcios, Israelitas e Babilônios, pois inclui o mito arquétipo do “grande professor de cima”. Em algumas dessas civilizações, esse mestre poderia ser Thoth-Hermes, que teria ensinado o povo de Atlântida a tornar-se a civilização mais avançada até ocorrer o Grande Dilúvio que a sepultou no oceano.

Os conhecimentos oriundos dos Atlantes, teriam se perpetrado através dos povos, como é o exemplo da adoração do sol no ritualismo e cerimonialismo do cristianismo e paganismo. A cruz e a serpente eram emblemas da sabedoria divina para o povo de Atlântida, progenitores dos Maias e demais povos da América Central, como os Incas e os Maias. Afirmar que SIRIUS é importante para as ordens herméticas seria subestimar sua importância, pois a Estrela do Cão é o foco central dos ensinamentos e simbolismo das sociedades secretas, que como prova maior levam seu nome.

– NO TARÔ:

A décima sétima carta dos Arcanos Maiores é chamada A Estrela (The Star), ou (Les Etoiles), e retrata uma jovem ajoelhada com um pé na água e seu corpo sugerindo a suástica. Possui duas urnas cujo conteúdo ela derrama sobre a terra e o mar. Acima de sua cabeça oito estrelas, uma das quais é excepcionalmente grande e brilhante. A grande estrela é considerada SIRIUS, e as outras sete são planetas sagrados dos antigos povos. A interpretação de Gébelin nos fala  que a figura feminina é a deusa Isis no momento de inundar o Nilo, cujas inundações acompanham a ascensão da Estrela Cão.

– NA MAÇONARIA:

Nas Lojas Maçônicas SIRIUS é considerada como a “Estrela Ardente”, e podemos verificar as importância pelo simbolismo maçônico, pois é o objeto mais exaltado e exige local destacado nas Lojas, e representa o símbolo da divindade, da onipresença (o Criador está presente em toda a parte), e da onisciência (o Criador vê e sabe de tudo). SIRIUS, portanto, é a fonte do poder Divino e do destino das pessoas divinas, que para atingir a perfeição, que e inicia com o sucesso, devem entender e internalizar a natureza dupla do mundo, como o bem e o mal; o masculino e o feminino, o preto e o branco, através de metamorfose alquímica. Este conceito é simbolicamente representado pela união de Osíris e Isis, gerando Hórus, o Menino Estrela, a figura de CRISTO, como o Homem Perfeito da Maçonaria, que é equiparado com a Estrela Flamejante.

Poderíamos falar muito mais dessa conexão misteriosa entre a estrela SIRIUS e o planeta Terra, mas preferimos deixar vocês amigos da TRILOGIA INCA com esse espaço para pensar sobre essa magnífica ESTRELA SIRIUS, afirmando  que seu culto não é coisa do passado, pois é muito vivo nos dias atuais.

Como sempre dou meu testemunho sobre os temas que posto e posso dizer, sem medo de errar que pertenço a SIRIUS; que sinto uma saudade profunda de um lugar que nunca consigo encontrar, mesmo viajado muito, e que certamente é o meu lar de origem. Sei que os habitantes da Estrela do Cão são muito mais altos e longilíneos que os terráqueos, e sei porque sempre me senti gorda e baixa nos meus 52 kg e 1,62 m de altura. Enfim, quando criança sentava ao relento, sob o céu estrelado do meu Rio Grande do Sul, e pedia que me levassem de volta para casa, fixando sempre uma luz que sei vir da minha ESTRELA SIRIUS.